Fio trocado – A decisão da revista “Time” de incluir o nome da presidente Dilma Rousseff na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo faz com que a publicação norte-americana caia no limbo do descrédito, pois a realidade é bem distinta.
Há na recente história política brasileira fatos que tiram de Dilma essa aura que lhe conferiu a revista ianque. O mais recente deles é a visita da mandatária brasileira à China, onde, nos encontros com Ju Jintao, pouco conseguiu para facilitar as exportações de produtos verde-louros com valor agregado para o país da Grande Muralha.
Fora isso, Dilma apoiou o messiânico Luiz Inácio da Silva no processo de arremessar 36 milhões de brasileiros no universo do endividamento, apenas porque Lula decidiu enfrentar a crise financeira internacional com o consumo descontrolado e irresponsável, sempre no embalo do crédito fácil. O grau de endividamento das famílias brasileiras é recorde, a inadimplência assusta e a inflação corre solta.
Se essa conjunção de situações bisonhas é suficiente para Dilma integrar o rol de mais influentes do planeta, não é difícil imaginar o que devem conquistar aqueles que acertam.