Preço da banana sobe 7,5% em uma semana e mostra que Dilma continua perdendo para a inflação

Olhos da cara – Até que alguém descobrisse a importância da banana no cardápio diário do ser humano, a miséria sempre foi traduzida no Brasil pela expressão “passar a vida a pão com banana”. Na prática muitos enfrentaram esse minimalismo alimentar diante da mesa, mas sob o manto do Partido dos Trabalhadores a banana pode se transformar em uma iguaria dos sonhos da maioria.

Desde que chegou à instância máxima do poder, a neopetista Dilma Vana Rousseff tem estado às voltas com a maldição que emoldura o legado do seu mentor eleitoral, o sempre fanfarrão Luiz Inácio da Silva, que submergiu por conta das sandices cometidas durante os oito anos em que esteve no Palácio do Planalto.

Sem ter como contestar e criticar o antecessor, Dilma vem enfrentando sucessivas e inócuas batalhas contra a inflação. Nas primeiras semanas de seu governo, a presidente disse que venceria a guerra contra a temida inflação, algo que cada vez mais se distancia do possível.

Como faz regularmente, a reportagem do ucho.info pesquisou mais uma vez os preços dos alimentos no maior centro de distribuição de frutas e verduras da América Latina, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), e detectou que a inflação já chegou triunfante à mesa do reles trabalhador, mesmo que os palacianos neguem tal fato.

Há uma semana, um quilo de banana nanica era vendido na Ceagesp por R$ 1,30. Sete dias depois, a mesma banana era vendida a R$ 1,40 o quilo. Se nessa onda de virtuosismo mentiroso R$ 0,10 nada representam, percentualmente a situação é assustadora. Em apenas uma semana o preço da banana registrou aumento de 7,5%, número que escancara a força do fantasma que volta a aterrorizar os consumidores.

Com isso, passar a vida a pão com banana será um calvário de luxo, pois o pão tem preço acintoso e a banana transformou-se na penca da inflação. Certo estava aquele filósofo mambembe de botequim, que certa vez disse “nunca antes na história deste país”. E se cada um cobrar de Dilma Rousseff as absurdas promessas de campanha, no máximo terá uma banana. Não comestível, é claro!