Governador do Distrito Federal viaja para a Europa e PMDB tem a missão de demitir descontentes

Crise política – A assinatura de uma nova política habitacional para o Distrito Federal, no final da manhã desta terça-feira (10), foi o último ato oficial do governador Agnelo Queiroz (PT) nos próximos dez dias. À noite ele viaja para a Europa, em roteiro que inclui a Alemanha, Espanha e França.

Em seu lugar assume o governo o peemedebista Tadeu Fillipelli, que estaria incumbido de demitir alguns assessores nomeados em janeiro passado. A excursão para o Velho Mundo seria providencial, porque Agnelo não estaria disposto a comprar a briga com aliados. O governador enfrenta problemas com a administração por conta de divergências políticas, inclusive com o pedido de demissão de auxiliares próximos.

A secretarias de Governo e de Comunicação Social não souberam detalhar o roteiro da viagem. Oficialmente, o assunto sequer foi comentado nas duas secretarias e tão pouco divulgado no sítio eletrônico do governo ou nos veículos de comunicação de Brasília.

Sabe-se que Agnelo Queiroz deverá fazer contatos com autoridades financeiras para obtenção de crédito para financiar o transporte público – um grave problema que persiste há anos no Distrito Federal. O governador, em seu rápido giro pela Europa, terá a oportunidade de buscar parceiros para projetos da Copa do Mundo, já que a capital federal será uma das doze sedes dos jogos mundiais em 2014.

Já a nova política habitacional lançada hoje tem o objetivo de corrigir uma série de irregularidades com o uso da terra pública. Nas contas do governo, serão construídas 10 mil unidades habitacionais em Sobradinho, Gama, Samambaia, Santa Maria, Riacho Fundo II (3ª Etapa) e Recanto das Emas.

Segundo informou a “Agência Brasília de Notícias” – órgão oficial do GDF – o programa, que vai atender famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos, vai possibilitar a solução habitacional completa com infraestrutura e equipamentos públicos; organização das áreas urbanas para otimização da infraestrutura e financiamento das unidades habitacionais, por intermédio do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Os agentes financeiros serão: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BRB.