Eventual “boquinha” para Hélio Costa no governo de Dilma Rousseff divide o sempre guloso PMDB

Maior abandonado – Enquanto Antonio Palocci Filho, ministro-chefe da Casa Civil, pulula nos discursos da oposição e nas conversas da população indignada, o PMDB, principal partido da base de sustentação do governo de Dilma Rousseff, permanece calado, o que não significa que integrantes da legenda abandonaram o apetite por cargos e compensações oficiais.

Líder do PMDB no Senado Federal, o alagoano Renan Calheiros continua trabalhando nos bastidores para conseguir um cargo para o ex-senador Hélio Costa (MG). Ex-ministro das Comunicações na era Lula da Silva, o nada simpático Hélio Costa disputou sem sucesso algum, em 2010, o governo de Minas Gerais, hoje sob o comando de Antonio Anastasia.

Se no Planalto Central o ex-ministro Hélio Costa conta com o apoio de aliados, em seu estado a situação é bem diferente. O ex-governador Newton Cardoso, do PMDB, está decidido a pressionar o Palácio do Planalto para que o partido tenha mais cargos na máquina federal.

Perguntado sobre a possibilidade de essa cobrança do PMDB mineiro ser atendida com um afago na direção do ex-ministro, Newton Cardoso foi taxativo ao responder que a vez de Hélio Costa já passou e que o enxadrismo político do partido no momento é outro. Em outras palavras, no jogo do poder Hélio Costa é a famosa carta fora do baralho.