Endividamento recorde da sociedade confirma tese do ucho.info e aniquila profecia de Lula da Silva

Pela culatra – No final de 2008, quando a crise financeira internacional se aproximava do Brasil e começava a gritar terra à vista, o nativo Luiz Inácio da Silva, singrando os mares do messianismo, ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados como forma de evitar consequências desastrosas na economia nacional. À época, os jornalistas do ucho.info alertaram para o perigo do consumismo irresponsável, com direito a índices de endividamento recorde das famílias brasileiras e elevado nível de inadimplência. Na ocasião, o então presidente Lula, covarde como sempre, afirmou que nós, deste noticioso, torcíamos contra o Brasil, mas na verdade estávamos no desempenho do nosso papel, que é o de fiscalizar incansavelmente o poder e denunciar suas mazelas.

No rastro da onda de consumismo que tomou conta do País, o que só foi possível por meio da concessão irresponsável de crédito, os principais veículos de comunicação, como sempre azeitados pelo dinheiro fácil da publicidade oficial, passaram a destacar os magistrais (sic) acertos de Lula, sem mostrar aos cidadãos a virulência do Cavalo de Tróia que se aproximava da casa de cada brasileiro.

Foi no vácuo dessa sandice que Lula da Silva alcançou índices de aprovação históricos e conseguiu fazer da candidata palaciana Dilma Rousseff a sua sucessora. Sem o menor traquejo para enfrentar a dura realidade que ora se faz presente através da inflação resistente, Dilma subiu nos palanques eleitorais de 2010 empurrada pelo discurso de que o governo Lula possibilitou o ingresso de 36 milhões de consumidores na classe média. Mas esse suposto milagre aconteceu não porque cada um desses incautos tiveram o poder de compra majorado, mas porque acreditaram na conversa fiada de alguém que tratou a Presidência da República com o mesmo desprezo com que frequenta o botequim da esquina mais próxima.

Agora, com os órgãos de proteção ao crédito exibindo números assustadores, os mesmos órgãos midiáticos abrem espaço para noticiar o preocupante grau de endividamento das famílias e o mais novo fantasma da economia, a malfadada inadimplência, que deve puxar para cima as taxas de juros ao consumidor.

Viciadas no consumo exacerbado, as famílias brasileiras começam a driblar as regras contenciosas adotadas pelo governo federal apelando para as modalidades mais caras de crédito, como, por exemplo, o cheque especial. Como se não bastassem os altos juros cobrados no cheque especial, os consumidores agora se socorrem com os empréstimos oferecidos pelos cartões de crédito, que de janeiro a abril deste ano apresentou alta de 11,5% em comparação com o mesmo período de 2010.

É preciso saber o que Luiz Inácio da Silva tem a dizer não apenas aos jornalistas do ucho.info, classificados como “turma do contra”, mas em especial àqueles que acreditaram que a economia brasileira era sólida e que consumir era a ordem suprema. Como disse certa vez um ébrio filósofo de sarjeta, “nunca antes na história deste país”.