Ministro da Educação continua a ser o “queridinho” de Lula para a prefeitura de São Paulo em 2012

Preferido de Lula – Se depender do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, a candidatura petista à prefeitura de São Paulo, em 2012, ficará com o ministro da Educação, Fernando Haddad. A dificuldade está em entender qual é o critério adotado pelo grande líder para incensar o esforçado ocupante da pasta. Diga-se, que em seu bojo pulula uma infinidade de abacaxis a serem descascados, mas que até então não o foram. Nem começaram a ser alcançados. A Educação no País, como se sabe, está pela hora da morte, situação proporcionada pela contínua gestão ineficiente.

A pré-candidatura, “menina dos olhos” de Lula, depois de fazer de Dilma Rousseff sua sucessora, é reforçada em torno de Haddad. Lula vem apostando todas as fichas no simpático e bonitão, pelo menos para muitas mulheres que frequentam a Esplanada dos Ministérios. Mas uma pesquisa sobre a situação da Educação no País, que a oposição poderia produzir, revelaria a condição insustentável do ensino fundamental ao nível superior. Mas o ministro a tudo resiste. Quem se esqueceu do escândalo do Enem? Quem não assiste a alunos sem professores em salas de aula em escolas da rede pública Brasil afora?

Seria a candidatura abençoada por Lula um balão de ensaio para receber munição pesada dos adversários – dentro e fora do PT? Ou Lula se sente como Midas, que graças ao seu toque mágico será capaz de transformar o ministro em prefeito da maior cidade brasileira. Como ficam nessa briga a senadora Marta Suplicy e o ministro Aloizio Mercadante? A ver um longo e pedregoso caminho dentro do partido a ser percorrido em busca da ribalta.

Nesta sexta-feira, 15, na capital paulista, Lula voltou a expressar sua predileção por Haddad para concorrer à prefeitura nas eleições de 2012, durante congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT). “Acho que o companheiro Haddad é adequado. Foi ministro da Educação e acho que ele está na disputa interna”, disse Lula.

Intramuros petistas, a contenda acontece entre a senadora Marta Suplicy e o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Isso mesmo, Mercadante. Com todos os percalços atravessados deste último, em meio a aloprados ressuscitados recentemente. O senador Eduardo Suplicy corre muito, mas muito por fora. “Quem vai decidir são os delegados do PT”, disse Lula, tentando despistar os mais incautos.