Vergonha nacional – Justo Villar cresceu para cima dos atacantes brasileiros. Quando batido, ele contou com a cobertura de seus sempre esforçados defensores. O Paraguai formou, então, sua muralha com a bola rolando, levou o jogo para os pênaltis e depois contou com quatro cobranças desperdiçadas em quatro tentativas para eliminar o Brasil e avançar às semifinais da Copa América 2011, em La Plata, na Argentina.
A equipe de Mano Menezes fez, talvez, sua melhor partida no torneio, depois de uma primeira fase irregular, mas não conseguiu superar o experiente Villar e a aplicada marcação paraguaia. Inúmeras chances de gol foram criadas, com boa movimentação por parte do trio ofensivo composto por Robinho, Neymar e Alexandre Pato, mas a bola simplesmente não entrou.
Méritos aqui, claro, ficam para seu adversário, que está habituado a se defender com firmeza e sobriedade, e, desta forma, alcançou no ano passado as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA na África do Sul, mesma fase em que a Seleção foi eliminada. Eles acabaram perdendo para os eventuais campeões mundiais da Espanha.
Após o empate sem gols no tempo regulamentar e na prorrogação, na qual o ritmo brasileiro acabou caindo muito, o Paraguai precisou converter apenas duas penalidades para se classificar às semifinais, já queElano, André Santos e Fred não conseguiram acertar o gol nem da marca da cal e Thiago Silva viu sua cobrança defendida por Villar.
Derrubando o campeão das edições de 2005 e 2007, o Paraguai agora aguarda o vencedor do confronto entre Chile e Venezuela, que se enfrentam em San Juan ainda neste domingo. Do outro lado, Uruguai e Peru têm um encontro marcado.