Experiência no gramado – Sob o comando de Paulo César Carpegiani, Rivaldo se sentiu humilhado por não entrar em campo nem no decorrer de jogos decisivos. Com Adilson Batista, porém, o veterano é titular absoluto, saindo do time só para ser preservado fisicamente. Confiança que o camisa 10 retribui fazendo até o que reclamou durante seu auge no Barcelona, entre o fim dos anos 90 e o início deste século: atuando no ataque.
O meia se dispõe a ficar como referência na área para suprir a deficiência do esquema que conta na frente apenas com Dagoberto e Lucas, que têm como característica recuar enquanto se movimentam. “Para não ficarmos os três no meio-campo, vou para a frente para ficar entre os dois zagueiros. Não é a minha posição, mas procuro ocupar como atacante quando vejo o espaço”, afirmou o atleta que chegou a ser afastado pelo técnico holandês Louis Van Gaal no Barcelona por se recusar a ser escalado na frente.
O melhor jogador do mundo em 1999, hoje com 39 anos, diz fazer sempre o que o chefe pede, e ouviu o posicionamento como centroavante já na estreia de Adilson, quando, na posição, marcou de cabeça o segundo gol do empate por 2 a 2 com o Atlético Goianiense. Sacado sem reclamar no momento em que a partida exige mais desgaste, Rivaldo se dispõe a atuar como o técnico quiser. Ser “homem de confiança” é um orgulho. As informações são do “Terra Esportes”.