Empenhado para conseguir criar a CPI dos Transportes, Alvaro Dias comenta a crise envolvendo Jobim

Mingau de aveia – O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), ao comentar sobre a coleta de assinaturas para a criação da CPI dos Transportes (ou CPI da Corrupção), afirmou que continua na batalha para obter mais que as 25 coletadas. “Nós ficamos na dependência de alguma insatisfação localizada entre os governistas. Dependemos obviamente de alguém que se desgarre do governo para assinar essa CPI. Há uma pressão muito por forte por parte do governo, um rolo compressor sobre os parlamentares. Sabemos que os métodos utilizados não são aqueles que possam ser aplaudidos pelas pessoas de bem, mas um trabalho do governo para impedir a CPI”, disse.

Para o tucano, a substituição de ministros não resolve a crise. “A crise está no modelo promíscuo de loteamento dos cargos. A distribuição dos lotes entre os partidos. Os partidos se tornam proprietários do governo. Um ministro se sente mais obrigado a dar satisfação ao seu partido do que ao presidente da República, porque ele é nomeado pelo partido. Esse é o modelo que deveria estar sepultado. Ele já cumpriu sua missão aqui e o resultado foi extremamente nocivo aos interesses do País”.

Há uma votação interna no Congresso para saber o que é pior para uma mulher: ser chamada de “fraquinha” ou de “gordinha”. Vocês chegaram a uma conclusão? Quis saber uma repórter. “O que eu soube é que a ministra Ideli, depois da afirmação de Sarney, mandou cumprimentos ao Jobim e protestou contra o Sarney”, respondeu às gargalhadas. O presidente do Senado, José Sarney, foi quem começou com a polêmica entre ser chamada de “gordinha” ou “fraquinha”. Ele afirmou na manhã desta quinta-feira, “a Ideli é bem gordinha”. Daí instaurou-se uma polêmica: se seria pior ser atacado por Jobim ou defendido por Sarney. O que seria pior?