Dilma Rousseff defende imposto para a saúde e prova que Lula é um adepto incorrigível da mentira

Nariz comprido – Querendo se distanciar da pífia e meteórica faxina na Esplanada dos Ministérios, marcado por escândalos de corrupção e outros quetais, a presidente Dilma Vana Rousseff resolvi soltar a voz e tratar de temas que dominaram a pauta política da semana. Um desses assuntos é o financiamento da saúde pública. Com o Palácio do Planalto aterrorizado diante da possibilidade de o Congresso Nacional aprovar a Emenda 29, Dilma agora discursa favoravelmente à criação de um novo imposto para financiar o setor.

A presidente diz ser contra a recriação da malfadada CPMF, mas explica que nada será feito no setor da saúde sem investimentos. E para tal é preciso buscar uma fonte de financiamento. Em entrevista concedida na quinta-feira (1), Dilma disse que quem afirma que resolve os problemas da saúde sem dinheiro é “demagogo, mente para o povo”.

Pois bem, Dilma Rousseff está certa ao fazer tal afirmação, mas o seu antecessor e mentor eleitoral, o messiânico Luiz Inácio da Silva, disse exatamente o contrário. Em meados de 2006, quando se preparava para a campanha pela reeleição, Lula, em mais um de seus discursos proféticos e mentirosos, afirmou, sem medo de errar, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição.

Passados alguns anos daquela fatídica declaração, nada mudou na área da saúde. E se alguma mudança existiu, certamente foi para pior. O governo federal está aparelhado pelos “companheiros” petistas e loteado entre os integrantes da chamada base aliada, o que faz com que o escoadouro de dinheiro público seja crescente e incontrolável. E qualquer mudança na saúde só acontecerá com dinheiro novo ou corte de gastos, algo que o Planalto deixou parar no campo das promessas.

O mais interessante nessa história toda é que Dilma Rousseff, que foi apresentada ao eleitorado como uma garantia de continuidade das conquistas (sic) da era Lula da Silva, conseguiu provar que seu antecessor é uma tremenda ode à mentira, para não dizer que ele é a mitomania ambulante.