Após onda de consumismo, montadoras anunciam férias coletivas para conter produção

Crise à vista – A crise mundial de 2008 atravessou o Oceano Atlântico e, ao aportar no Brasil, se deparou com um tsunami de falácias disparadas por Luiz Inácio da Silva, que lançou medidas para manter a economia interna aquecida, sob pena de entrar para a história pela porta dos fundos e não eleger sua sucessora, a neopetista Dilma Vana Rousseff.

Uma das medidas adotadas pelo então presidente foi a redução de impostos para automóveis novos de determinadas categorias e modelos, estratégia que se concretizou na esteira do crédito fácil. Com isso, o endividamento das famílias brasileiras alcançou níveis recordes e a inadimplência disparou. Para Lula tudo é muito natural, pois, além de não pagar essa conta absurda, o ex-metalúrgico acabou dando uma mão aos companheiros dos tempos de sindicato, muitos dos quais ainda trabalhando nas montadoras de automóveis.

Acontece que a enxurrada de carros importados e o endividamento dos cidadãos levaram as concessionárias das montadoras instaladas no Brasil a alcançar estoques preocupantes. De acordo com executivos do setor, as concessionárias já registram estoque de 45 dias. Tal situação levou a Ford e a Volkswagen a anunciarem férias coletivas, como forma de desacelerar a produção de veículos, o que deve desafogar os pátios, já abarrotados de carros à espera de um incauto comprador.