Cabral Filho, que tentou indicar o substituto de Temporão, não sabe como cuidar da saúde do Rio

Vergonha nacional – O Rio de Janeiro continua lindo, mas o governador Sérgio Cabral Filho insiste em ser reconhecido com uma ode ao desgoverno. Tão logo Dilma Rousseff teve confirmada a vitória nas urnas, em 2010, surgiram no Planalto Central pressões de todos os matizes, pois políticos queriam emplacar seus apaniguados no primeiro escalão do governo federal. À época, Dilma disse que a composição da equipe ministerial se daria a partir de experiência comprovada dos escolhidos, condição que ficou apenas no discurso.

Quando Dilma começou a analisar alguns nomes para substituir José Gomes Temporão, então ministro da Saúde, Cabral Filho aterrissou em Brasília para tentar fazer do secretário da Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes, o substituto. A ousadia do governador fluminense foi tamanha, que até Cortes acreditou que seria ministro. Acontece que Dilma Rousseff acabou optando pelo “companheiro” Alexandre Padilha, que integrou o staff de sua campanha eleitoral.

Para provar que Sérgio Cabral Filho não tem condição de fazer qualquer indicação para cargos importantes, uma idosa de 89 anos teve de ser transferida para a UTI do Hospital municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após cair de uma maca dentro da própria unidade médica, na noite da última sexta-feira (16).

Moradora do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, Maria de Freitas Guedes, que deu entrada no hospital estadual com fortes dores no peito, estava internada com outros pacientes no mesmo quarto. “Minha irmã colocou minha mãe no hospital com uma dor no coração e, minha mãe sai com a cabeça, a perna e o joelho quebrados e toda cheia de hematoma. Agora minha mãe está no CTI entre a vida e a morte”, disse uma das filhas da idosa.