Outros aumentos – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que serve como referência para reajustes em contratos de aluguel, subiu na segunda prévia de setembro e ficou em 0,52%. No mesmo período do mês anterior, a taxa havia sido 0,33%. De acordo com dados divulgados hoje (19), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula alta de 4,02% no ano e de 7,33% no período dos últimos doze meses. Para calcular a segunda prévia do IGP-M, foram coletados preços entre os dias 21 de agosto de 10 de setembro.
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 0,45%, na segunda leitura de agosto, para 0,59% neste levantamento. Houve aumento em matérias-primas brutas (de 1,29% para 1,72%) e os itens que mais contribuíram para esse movimento foram o café em grão (de -2,92% para 9,92%), o minério de ferro (de 0,03% para 3,06%) e a soja em grão (de 1,74% para 5,34%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também registrou elevação, passando de 0,08% para 0,52%. Cinco das sete classes de despesa que formam o IPC apresentaram acréscimo, com destaque para alimentação (de -0,13% para 0,85%). Ficaram mais caros ou reduziram o ritmo de queda os preços de hortaliças e legumes (de -5,18% para -2%), das frutas (de 2,18% para 6,12%) e das carnes bovinas (de 0,05% para 1,45%).
Também apresentaram aumento em suas taxas os grupos vestuário (de -0,75% para 1,58%), saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,60%), educação, leitura e recreação (de 0,01% para 0,18%) e transportes (de 0,01% para 0,18%). Já em habitação (de 0,35% para 0,31%) e despesas diversas (de 0,10% para 0,07%), houve diminuição nas taxas.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou redução, passando de 0,18% na segunda prévia de agosto, para 0,09% na segunda leitura de setembro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,32% para 0,18% e o custo da mão de obra diminuiu de 0,04% para 0,01%.