Além do troféu do Superclássico das Américas, a vitória sobre o tradicional adversário deve garantir dias mais tranquilos ao técnico Mano Menezes, contestado após tropeços diante de rivais de peso como França, Alemanha e a própria Argentina.
Levando-se em conta os títulos anteriores da Copa Roca, que começou a ser disputada em 1914, a conquista é a nona do Brasil, enquanto os argentinos somam quatro títulos. Agora, a Seleção volta as atenções para dois amistosos contra rivais do continente americano. Nos dias 7 e 11 de outubro, enfrenta, respectivamente, Costa Rica e México fora de casa.
O calor da torcida paraense empurrou o Brasil para o ataque. A ordem de Mano Menezes era clara: explorar as duas pontas para abrir a defesa argentina com três zagueiros. Na primeira grande investida, aos sete minutos, o chute de Lucas cruzou toda a pequena área e assustou o goleiro Orión. Aos 13, foi a vez de Neymar forçar o goleiro argentino a fazer bela defesa no canto esquerdo após arremate na entrada da área.
A superioridade brasileira se manteve, mas a equipe de Mano Menezes falhou nas finalizações. Como aos 39 minutos, quando Lucas acionou Borges, que chutou cruzado na direção do companheiro de Santos Neymar. Na pequena área, o jovem craque furou quando o goleiro já estava batido.
O segunto tempo começou quente e a Argentina criou sua melhor chance no jogo aos sete minutos, mas o chute forte de Fernández parou no goleiro Jefferson. No lance seguinte, o Brasil foi mais objetivo e abriu o placar. Em jogada com toques de primeira, Lucas recebeu de Danilo, arrancou para o campo de ataque, invadiu a área e chutou forte na saída de Orión, marcando um belo gol.
O gol deixou a Seleção Brasileira mais leve em campo para criar jogadas ofensivas. Com Cortês inspirado pela esquerda, a equipe ampliou aos 29 minutos em jogada que passou pelos pés de Diego Souza. Da esquerda, o meia do Vasco cruzou com precisão para Neymar fechar o placar em 2 a 0. Gritos de olé e muita comemoração nas arquibancadas, no gramado e no banco de reservas.
