Troca-troca – A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem oficialmente quatro deputados distritais no novo partido, o PSD. O bloco denominado de “Avanço Democrático” é liderado pela ex-democrata Eliana Pedrosa
. É formado também por Celina Leão, Washington Mesquita e Liliane Roriz, que fica com a vice-liderança. Liliane e Celina teriam se desentendido há dias dentro do PMN, mas decidiram analisar a possibilidade de embarcar na nova sigla que ainda não informou se deve apoiar o governo de Agnelo Queiroz.
No caso de essa hipótese não se concretizar, seria uma notícia destoante da breve origem de criação do PSD, pois o partido está em todas as bases governistas nos estados ou tem ligações formais com os governadores. No caso da esfera federal, o líder do PSD, prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, já avisou que não haverá problemas para que a sigla apóie os projetos do Palácio do Planalto nas votações no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
No Senado, o partido possui dois parlamentares. Na Câmara, o líder informal Guilherme Campos (SP) calcula que até o início da próxima semana o partido deva ter uma bancada de 50 deputados, o que tornaria o PSD a quarta maior força na Casa.
Na Câmara Legislativa, os deputados distritais aprovaram quatro projetos de lei abrindo créditos adicionais à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor total de R$ 281 milhões. Os recursos serão destinados a várias ações do governo, desenvolvidas por diferentes órgãos. Um dos projetos aprovados, o PL nº 553/2011, por exemplo, transfere R$ 179,4 milhões para a implantação do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), segundo informou a Coordenadoria de Comunicação da Câmara.
