Fazendo as malas – Entre os especialistas em futebol prevalece a máxima que jogador, quando quer, demite técnico. Não se trata de atitude administrativa por parte do atleta, mas de uma operação covarde que ganha os bastidores da equipe e culmina com a demissão daquele que foi contratado para glórias e outros quetais. No futebol brasileiro essa máxima não apenas prevalece, mas dá aos cartolas um caminho rápido e fácil para conter crises, já que é mais simples demitir um treinador do que meia dúzia de jogadores.
Entre os clubes de elite que vivem esse dilema está a Sociedade Esportiva Palmeiras, que tem no comando da equipe principal de futebol ninguém menos que Luiz Felipe Scolari, o Felipão. Há muito reclamando do momento vivido pelo alviverde paulistano, Felipão só não foi demitido ou pediu demissão porque a essa altura do campeonato não há outro clube que possa contratá-lo.
De acordo com a jornalista Sonia Racy, do jornal “O Estado de S. Paulo”, Scolari deve se mudar para o Morumbi na próxima temporada (2012). Comenta-se nas coxias do futebol paulista que Felipão já teria acertado com a diretoria do São Paulo Futebol Clube, com direito, inclusive, à assinatura de um pré-contrato. No Palmeiras e no SPFC ninguém comenta o caso.
Em termos práticos, a eventual mudança de endereço profissional de Luiz Felipe Scolari não será das mais complexas, pois os centros de treinamento de ambas as equipes, na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, são separados apenas por um muro.