Nota do GDF responde a acusações de Fraga, que estaria se escondendo em “cortina de fumaça”

Briga política – O governador Agnelo Queiroz (PT) disse que as críticas do ex-deputado Alberto Fraga (DEM) é uma “cortina de fumaça como estratégia desesperada de explicar o fato de ser alvo de uma investigação policial”. A nota do governador chegou às redações no final da tarde em contraditória a uma crítica feito por Fraga, inclusive publicada no ucho.info. A briga política ocorre por conta de uma operação policial deflagrada na última semana contra ex-funcionários comissionados do governo de José Roberto Arruda. As prisões aconteceram após investigações de supostas cobranças de propina para beneficiar a operação de uma cooperativa de transporte.

Confira abaixo a nota do GDF

“O Governo do Distrito Federal repudia a tentativa do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga de criar uma cortina de fumaça como estratégia desesperada de explicar o fato de ser alvo de uma investigação policial.

Acusado de receber benefícios ilícitos na sua gestão, na falta de argumentos, cria uma versão fantasiosa de que sofre perseguição política. Desta forma, ele não somente ofende a Polícia Civil do Distrito Federal, como o Ministério Público, que desencadeou e acompanha as investigações policiais.

Não bastasse a destruição institucional provocada pela gestão em que Fraga foi um dos principais integrantes, agora ele tenta desqualificar procedimentos realizados estritamente no rigor da lei. Infelizmente, o ex-secretário ainda carrega o ranço de uma época recente em que a polícia sofria ingerências políticas.

O governo Agnelo Queiroz repudia tais práticas. Não mistura ações administrativas governamentais com investigações policiais. Vale ressaltar que as investigações tiveram início antes mesmo da atual gestão do GDF.

Trazer para o campo político uma ação que é policial é acreditar que a sociedade é ingênua.

A atual gestão encontrou uma Secretaria de Transportes mergulhada em uma herança de irregularidades, desmandos e incompetência. Cabe ao GDF, agora, apresentar à sociedade uma nova política de transporte público e limpar a secretaria do passado de irregularidades. Cabem à Polícia Civil do Distrito Federal e ao Ministério Público realizarem, dentro de um cenário institucional de normalidade e com total autonomia, as investigações de atos criminosos que tenham sido cometidos por quaisquer pessoas.”