Saindo pelo ralo – Há um ano o Instituto de Previdência do Distrito Federal começou o recadastramento dos aposentados e pensionistas. Dos 138 mil trabalhadores convocados para o censo, 3.621 não apareceram. Desses, 821 são suspeitos de receber o benefício irregularmente. A maioria é de funcionários ou ex-servidores vinculados à Secretaria de Saúde (289). Em segundo lugar, aparece a Secretaria de Educação, com 248 situações irregulares.
As supostas fraudes causaram prejuízo de R$ 3,1 milhões ao mês aos cofres públicos, ou R$ 37,2 milhões por ano. Desde março, o Executivo suspendeu os salários de funcionários que, por motivos variados, não fizeram o recadastramento e podem estar em situação irregular
Já na Câmara Legislativa, terminada a tolerância oficial com o nepotismo, o órgão ainda registra casos de parentes empregados debaixo do mesmo teto, vínculo proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que foi reforçado por ato da Mesa Diretora da Casa.
Das 50 situações irregulares detectadas em auditoria interna, a estimativa oficial é de que 20 — o que corresponderia a 40 servidores — tenham sido solucionadas. Mas ainda há resistência dos deputados em demitir parte dos servidores enquadrados em nepotismo. Há quem tenha até acionado a Justiça na tentativa de garantir o emprego entre familiares. As informações são do site do “CorreioWeb” e do “Correio Braziliense”.