Acreditando ser o dono do Brasil, Lula participa de evento oficial e palpita sobre corrupção no Esporte

Face lenhosa – Como todo embusteiro contumaz, Luiz Inácio da Silva tem um discurso dual e evasivo. Dias depois de a crise ter aterrissado no Ministério do Esporte, Lula telefonou ao comunista Orlando Silva Jr., aconselhando-o a resistir às denúncias e às pressões. O conselho, que na verdade foi um pedido, teve a sua razão de ser. No caso de Orlando Silva ser atropelado pela crise, estaria inaugurado mais um capítulo para provar que o ex-metalúrgico patrocinou o período mais corrupto da história política do país.

Na segunda-feira (24), sem se lembrar dos conselhos dados a Orlando Silva, o ex-presidente disse à sua sucessora, a neopetista Dilma Rousseff, durante inauguração de ponte sobre o Rio Negro, no Amazonas, que a crise no Ministério do Esporte ainda está aberta. Lula aproveitou o momento para reclamar que os integrantes do PCdoB não lhe contam a verdade. Ora, como todo ex, Lula deveria se recolher à própria insignificância, sob pena de, não seguindo essa receita, ser responsabilizado pelos escândalos que nasceram durante o seu governo e que agora caminham com destreza pelo Brasil. Fora isso, os comunistas do PCdoB não têm obrigação de contar ao ex-presidente o que acontece nos bastidores da legenda

Patrono do maior escândalo de corrupção de todos os tempos, o “Mensalão do PT”, Luiz Inácio da Silva não tem o direito de interferir na atual vida política do País, até porque, como acontece com outros ocupantes do poder central, sua figura é meramente decorativa, diferentemente do Messias que ele próprio pensa que é. O grande erra da imprensa brasileira é dar espaço a quem não merece ser ouvido ou lido. Enfim…