Gaúcha – O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, disse na segunda-feira (7) que a escolha da ministra Rosa Maria Weber para a 11ª vaga do Supremo Tribunal Federal foi “uma feliz indicação” da presidente Dilma Rousseff. Atualmente, Weber ocupa uma cadeira na corte superior trabalhista, para a qual foi nomeada em 2006. Natural de Porto Alegre, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa ingressou na magistratura trabalhista em 1976, como juíza substituta, por concurso promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.
“O Supremo ganha uma magistrada exemplar, de sólida e rica formação jurídica e humanística”, disse Dalazen, que ainda classificou a ministra como “sensível, prudente e percuciente”. “Ela certamente dará um excelente contributo à edificação da jurisprudência da Suprema Corte”, completou.
Rosa Weber foi indicada para o STF depois de três meses da vacância do cargo, desde a aposentadoria da ministra Ellen Gracie Northfleet. Ela ainda será sabatinada pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado e precisa ter o nome ratificado em votação secreta no plenário da Casa. Só depois de ser nomeada pela presidenta Dilma é que ela pode tomar posse.
Ainda não há data para a sabatina no Senado, que nada mais é que um compromisso burocrático com a legislação brasileira, até porque ainda não chegou o processo da indicação presidencial na CCJ. Na tarde desta terça-feira (8), a Comissão sabatinará Cláudia Maria de Freitas Chagas e Mário Luis Bonsaglia, ambos indicados para o Conselho Nacional do Ministério Público.
Ellen Gracie foi a primeira mulher a se tornar ministra do STF e a única a ocupar a presidência da corte. Com sua saída, a ministra Cármen Lúcia ficou como a única representante do sexo feminino no Supremo.