Dilma diz que o Brasil pode crescer na crise, mas o futuro, incerto e não tão promissor, depende da China

Excesso de confiança – A crise que afeta a Europa, em especial a chamada zona do euro, continua não preocupando as autoridades brasileiras. É o que se depreende das declarações de Dilma Rousseff e de muitos de seus assessores, principalmente os que têm ligação direta com temas econômicos.

A ruptura do euro, que vem sendo anunciada como a pior das hipóteses, não interessa a quem quer seja. Por isso, diversos bancos centrais estão unidos na busca de uma solução que não prejudique ainda mais a economia mundial.

Há dias, Dilma Rousseff ignorou os possíveis efeitos da crise e declarou que o momento atual é de possibilidade de crescimento para o Brasil. A solução não é tão simplista como quer fazer acreditar a neopetista Dilma. A crise que chacoalha o Velho Mundo ultrapassou as fronteiras e já começa a provocar danos em economias sólidas, como é o caso da China, que já registra os primeiros sinais de encolhimento do PIB.

No caso de o recuo da economia chinesa aumentar, em decorrência da recessão que já domina a Europa e em breve poderá chegar aos Estados Unidos, o Brasil não terá como escapar dos efeitos maléficos desse cenário macabro. É verdade que a economia brasileira depende em 70% ou mais do consumo interno e não está atrelada aos preços das commodities no mercado internacional, mas apostar novamente no consumismo pode não ser a saída mais acertada.