Caso extraconjugal de importante assessor da presidente Dilma teria levado preocupação ao Planalto

Fora da linha – Em passado não tão distante, Brasília ganhou a fama de ser a capital da discórdia conjugal. Tudo porque, em tempos pretéritos, os integrantes do governo, longe das famílias que ficavam na terra natal, acabavam se envolvendo com mulheres descompromissadas que frequentavam a corte com assiduidade. Quando tal fama ganhou o território verde-louro, muitas das autoridades federais viram suas famílias desembarcarem de mala e cuia na capital dos brasileiros. O que não significa que as chamadas “puladas de cerca” cessaram.

A traição voltou ao noticiário no governo de Fernando Collor com o “affair” de Bernardo Cabral com a então ministra Zélia Cardoso de Mello, da Fazenda. Mais recentemente, a traição ganhou as manchetes com o caso da filha que o senador Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado, teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. Não faz muito tempo, uma discreta e competente parlamentar teve seu nome retirado de lista de ministeriáveis por conta de um relacionamento extraconjugal.

Como se não bastasse a agenda de absurdos que vem atrasando o avanço do País, sempre marcada por escândalos de corrupção e transgressões cometidas pror assessores, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada, dias atrás, a intervir na vida pessoal de um dos seus mais próximos colaboradores. Casado com proeminente figura da política nacional, com poder de decisão, o tal integrante da equipe de Dilma perdeu a compostura e passou a se relacionar com uma profissional de comunicação que cobre o cotidiano da Esplanada dos Ministérios. A intrusa moça acabou engravidando e, decidida a escapar dos holofotes, preferiu viajar para a Espanha, onde, segundo informações, dará à luz o filho que poderá levar o sobrenome do tal assessor da presidente.

Preocupada com um possível desdobramento do caso, Dilma teria ordenado que pelo menos por enquanto o casal não pense em separação, pois no momento o objetivo palaciano é sufocar a rebelião deflagrada por setores da base aliada. Passado o maremoto político, o desenlace poderá ser discutido nos bastidores. Acontece que o casal em questão não tem muito o que protestar, pois a união da dupla se deu em situação semelhante. Ou seja, “serial killer” é aquele que comete o mesmo crime, até mesmo no casamento.