Deflagrada a guerra contra os bancos privados, PT palaciano se prepara para calar a imprensa

Golpe a caminho – Depois de declarar guerra aos bancos privados na questão da redução das taxas de juro, o que faz com que a opinião pública não se preocupe tanto com o escândalo envolvendo o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a presidente Dilma Rousseff, embalada pela ala radical do Partido dos Trabalhadores, parte para engessar a imprensa nacional, em atitude típica de governantes totalitaristas.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse na última sexta-feira (4) que o próximo passo do governo petista é colocar em discussão o polêmico e ditatorial marco regulatório da comunicação, que acabará por cercear a liberdade de expressão e atropelará de maneira vil a Constituição Federal. “Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação”, disse Falcão.

Para Rui Falcão, “a mídia é um poder que está conjugado ao sistema bancário e financeiro”. Trata-se de um discurso esculpido com o cinzel da ditadura, pois o objetivo do Palácio do Planalto é calar a porção crítica da imprensa nacional que atrapalha o avanço do projeto de poder elaborado pelos petistas.

Quando engrossava as fileiras da oposição, o PT não apenas apoiava as críticas da imprensa contra os donos do poder, mas enviava às redações emissários dispostos a emplacar na mídia factóides golpistas, sempre embasados em documentos de origem duvidosa. Quem atualmente contraria os interesses palacianos com textos coerentes e pensamento lógico é alvo de perseguições implacáveis, muitas delas desconhecidas do grande público. Se a parcela pensante da opinião pública não reagir com rapidez, o Brasil em breve estará à porta de uma ditadura civil nos moldes da que já acontece na vizinha Venezuela.