Acidente com trens do Metrô em SP já foi transformado pela esquerda em palco de acusações eleitoreiras

(Foto: N Rodrigues - Agência Estado)
Pegando carona – Nada pode ser mais sórdido do que tirar proveito político de acidentes que produzem vítimas. E a esquerda brasileira tem se especializado nisso, desde que o eventual erro causador da tragédia tenha sido cometido por adversários.

Na manhã desta quarta-feira (16), dois trens do Metrô de São Paulo se envolveram em um acidente entre as estações Penha e Carrão, na Zona Lesta da capital paulista. Ao todo fora 33 vítimas com escoriações leves e pequenas fraturas, sendo que duas delas com traumatismo craniano decorrente de queda provocada pelo impacto.

O Corpo de Bombeiros e as equipes de resgate foram acionados rapidamente e socorreram os feridos, levados ao Hospital das Clínicas, Santa Casa e Hospital do Tatuapé. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que um inquérito será aberto na Delegacia do Metropolitano (Delpom) para investigar o acidente.

O presidente do Metrô, Peter Walker, informou que a principal suspeita é de falha no sistema de automação, que dispõe de sensores que avisam quando uma composição se aproxima de outra.

Como estamos em ano eleitoral, não faltaram oportunistas de plantão para polemizar o assunto. Um dirigente do Sindicato dos Metroviários disse que o acidente é fruto da falta de investimentos por parte da Companhia do Metropolitano, acusação infundada e que serve apenas para tentar melhorar a difícil situação do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, o empacado Fernando Haddad, que nas pesquisas aparece com irrisórios 3% de intenção de voto.

Mesclado à soberba que grassa na esquerda, esse messianismo boquirroto chega a provocar náuseas naqueles que pensam e conseguem enxergar além dos fatos. As causas do acidente devem ser apuradas, mas ninguém tem o direito de, desrespeitando o momento de dor e apreensão das vítimas, faturar politicamente com o caso. Esse tipo de conduta mostra o perigo que representa o avanço do projeto totalitarista da esquerda, em especial do Partido dos Trabalhadores.