Enxurrada de carros novos faz com que estacionamentos de SP cobrem preços absurdos, que devem subir

Sem saída – Enquanto o governo da presidente Dilma Vana Rousseff destila discursos politicamente correto na Rio+20, em defesa do desenvolvimento sustentável, a maior cidade brasileira, São Paulo, vive uma realidade que contraria o palavrório palaciano. Vítima da onda de consumismo incentivada pelo então presidente Luiz Inácio da Silva, em dezembro de 2008, como forma de minimizar os efeitos colaterais da crise financeira internacional que nasceu a partir do “subprime” norte-americano, a capital paulista tornou-se ainda mais inviável em termos de trânsito.

Tendo recebido uma quantidade absurda de carros novos em suas ruas e avenidas, São Paulo sofre de maneira inconteste com essa avalanche de automóveis, o que também afeta as principais metrópoles brasileiras.

Como se não bastasse a perigosa elevação do nível de poluição, a falta de espaço para estacionamento é um dos problemas crônicos decorrentes dessa solução pífia e irresponsável encontrada por Lula.

Em conversa com o ucho.info, um empresário do setor afirmou que os preços cobrados atualmente pelos estabelecimentos devem subir em breve, pois os contratos de aluguel dos terrenos onde funcionam os estacionamentos estão sofrendo reajustes muito acima dos indicies da inflação. Em alguns casos, disse o empresário, o reajuste chega a 300%.

Para se ter ideia do cenário enfrentado pelos motoristas que circulam por São Paulo, entregar o carro para manobristas que trabalham para bares e restaurantes raramente sai por menos de R$ 20. Em alguns casos, o custo do estacionamento equivale a 40% de um almoço classificado como executivo.

Se nada for feito para melhorar a mobilidade urbana, com pesados investimentos em transporte público, não demora muito e a cidade de São Paulo deve tornar-se inviável.