Inadimplência das empresas dispara e auxilia no estouro da bolha de virtuosismo vendida por Lula

Efeito colateral – A bolha de virtuosismo vendida ao mundo pelo messiânico Luiz Inácio da Silva começa a estourar, provocando estragos em todas as frentes. De acordo com a Serasa Experian, a inadimplência das empresas aumentou 9,4% em maio, em comparação com abril, segundo aponta o indicador da entidade que mede o índice de atraso no pagamento de contas. Segundo o estudo, trata-se da maior alta desde 2006, considerada a variação entre o quinto e o quarto mês do ano.

Na comparação com maio do ano passado, a alta foi de 13,2%. Na variação entre os acumulados de janeiro a maio deste ano e do anterior, o aumento foi de 17,5%. Para os economistas da Serasa, o crescimento da inadimplência em maio decorre da sazonalidade para o mês. “A baixa atividade econômica, o reduzido patamar do crédito externo para empresas, a forte inadimplência dos consumidores, as exportações afetadas com a crise global (mesmo com a valorização do dólar) impactam de forma negativa o fluxo de caixa das empresas e ampliam as oportunidades de inadimplência”, explicou a Serasa, em nota.

No ano, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) ficou em R$ 775,74, com alta de 4% sobre o mesmo período de 2011.

Ainda nos cinco primeiros meses do ano, as dívidas com bancos e instituições financeiras alcançaram o valor médio de R$ 5.269,13, alta de 4,3% de alta sobre o mesmo período do ano passado.

No âmbito dos títulos protestados, o valor médio registrado de janeiro a maio foi de R$ 1.914,33, com elevação de 11,1% sobre igual acumulado de 2011. Já os cheques sem fundos alcançaram, nos cinco primeiros meses de 2012, valor médio de R$ 2.191,88, alta de 6,5% em comparação com o acumulado do mesmo período do ano anterior.

Os estragos produzidos a partir da fanfarrice do ex-metalúrgico exigirão dos brasileiros esforços redobrados durante pelo menos cinco décadas, para que o País retome o status econômico anterior à sua chegada ao Palácio do Planalto. Que ninguém se deixe enganar como discurso fácil de que 39 milhões de novos consumidores ascenderam à classe média, pois analisados com a devida calma os números da Serasa mostram que tudo não passou de um embuste político-eleitoral. Como disse certa feita o próprio Lula, “nunca antes na história deste país”.