A poucas horas da final da Libertadores, ingresso é vendido a R$ 5 mil e estacionar o carro custa R$ 150

Crime organizado – Quando os jornalistas do ucho.info afirmaram que o Brasil não tinha – e ainda não tem – condições de realizar uma Copa do Mundo, o então presidente Lula disse que torcíamos contra o Brasil, quando a realidade é totalmente inversa. A essa acusação irresponsável e galhofeira não demos atenção, pois para o ex-metalúrgico quem o contraria com raciocínio lógico é golpista ou torce contra.

Qualquer nação que tem uma lista de prioridades para serem atendidas com extrema urgência não pode ousar investir em eventos como a Copa do Mundo, sob pena de o cidadão ser vilipendiado em seus diretos básicos, como acontece de forma costumeira no Brasil. Fora isso, a cultura da malandragem que impera no País compromete por antecipação o sucesso de qualquer evento dessa natureza.

Faltando poucas horas para a final da Copa Libertadores da América, entre Corinthians e Boca Juniors, o entorno do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, foi invadido não apenas por torcedores, mas por cambistas e flanelinhas. Como a demanda por ingressos foi muito maior do que a oferta, cambistas aproveitaram a oportunidade para oferecer entradas falsificadas. Fora isso, um lugar na arquibancada está sendo vendido por até R$ 5 mil.

Contrariando o que determina o Estatuto do Torcedor em relação às áreas de estacionamento ao redor dos estádios, uma vaga para guardar o carro nas proximidades do Pacaembu não sai por menos de R$ 150. Se as autoridades não tomarem uma medida drástica em relação a essas práticas criminosas, a Copa do Mundo no Brasil será um caso de polícia.