Intervencionismo do governo Dilma no setor privado afasta o Brasil dos investidores internacionais

Sinal de alerta – Há dias, o ucho.info noticiou que surgia no mercado financeiro internacional um movimento de desinteresse por investimentos no Brasil, tema que foi confirmado na quinta-feira (5). Pela primeira vez nos últimos quatro anos, o País caiu no ranking de perspectivas de destinos preferenciais até 2014 da agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet).

Quarto colocado no ranking de 2011, o Brasil agora está na quinta posição, atrás de Indonésia, Índia, Estados Unidos e China. “O país vinha ganhando posição nos últimos quatro anos, mas, nesse ano, perdeu participação para a Indonésia. Seguimos em posição de destaque, mas começamos a perder espaço”, diz Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet.

A exemplo do Brasil, a América Latina também apresenta o mesmo cenário me termos de investimentos estrangeiros. De acordo com a pesquisa, a América Latina é a região que registra a menor expectativa de crescimento de ingressos de investimento estrangeiro direto (IED) no longo prazo. A Unctad prevê crescimento das entradas de IED na região de apenas 4% em 2014 em relação a 2011. Nas economias desenvolvidas, as projeções para o mesmo período dão conta de um aumento de 24%, e nas economias em desenvolvimento, de 23%.

A situação do Brasil no âmbito dos investimentos estrangeiros é decorrente do intervencionismo do governo federal, que ficou mais evidente com a chegada da neopetista Dilma Vana Rousseff ao poder central. Algumas medidas recentes adotadas pelo Palácio do Planalto, como a intervenção no mercado financeiro e a manipulação dos preços dos combustíveis praticados pela Petrobras, colocaram os investidores internacionais em estado de alerta.

Outro exemplo do temor que reina no mercado em relação ao Brasil é o chamado trem-bala, que segundo o então presidente Luiz Inácio da Silva estaria pronto para a Copa do Mundo de 2014, sendo postergada para as Olimpíadas de 2016 a sua estreia. Sem interessados, o trem de alta velocidade, que ligará as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com escala em Campinas, será construído pelo governo federal. Fora esses ingredientes político-ideológicos, a alta carga tributária e os seguidos casos de corrupção afugentam fazem com que os investidores se afastem do Brasil.

A preocupação dos investidores estrangeiros é justificável, pois existe na América do Sul uma lufada de esquerdismo, modelo político obsoleto que faz com que os governantes interfiram nos negócios privados como se não tivessem donos.

Esse cenário compromete sobremaneira a o desenvolvimento do Brasil, uma vez que o Estado conta com a participação da iniciativa privada em alguns dos principais investimentos em infraestrutura.

Imaginar que o quadro atual será revertido em pouco tempo é no mínimo sinal de irresponsabilidade. Quando o ucho.info afirma que para recuperar o estrago provocado pelo populismo barato do messiânico Lula serão necessários pelo menos cinquenta anos, os mais crédulos nos acusam de torcer contra o Brasil. Como contra fatos não há argumentos, cada um conclua o que for melhor.