Depois da queda de Lugo, esquerda da América Latina sofre novo golpe com surto de cólera em Cuba

Efeito cascata – Cresce cada vez mais na América Latina a necessidade de se provar aos desavisados a eficácia da esquerda, que no poder tem patrocinado desacertos de toda ordem. O fracasso do esquerdismo que domina alguns países sul-americanos surgiu recentemente na tentativa de alguns estadistas da região de promover um golpe no Paraguai, que debaixo da Constituição do país ejetou da presidência o ex-padre Fernando Lugo. Tudo porque o impeachment do então presidente foi um duro golpe na esquerda.

Assim como os paraguaios de bem se livraram do populismo barato e mentiroso de Lugo, os venezuelanos podem a qualquer momento ter o caminho livre e sem a presença nefasta do tiranete Hugo Chávez, cuja combalida saúde torna-se evidente a cada novo dia.

Essas manobras na tentativa de salvar a esquerda latino-americana resultam de ordens disparadas a partir de Havana, onde os sanguinários irmãos Fidel e Raúl Castro há mais de cinco décadas governam com mão de ferro. Enquanto os comunistas de plantão insistem em defender o modelo político da ilha caribenha, o povo cubano está à mercê da incompetência de um modelo político que nem de longe é sinônimo de democracia.

Nos últimos dias, pelo menos quinze pessoas morreram em Cuba vítimas de cólera, doença que prolifera em ambientes onde predomina a miséria e falta programas básicos de saúde pública. Além disso, milhares de cubanos estão internados por causa da doença, mas a truculenta polícia castrista tem feito a segurança de alguns hospitais da ilha para evitar o vazamento de informações, uma vez que as condições de tratamento são consideradas caóticas.

Ao mesmo tempo em que os cubanos revelam, sob a condição do anonimato, que a situação é grave, o Ministério de Saúde Pública de Cuba anuncia que controlou o problema que matou três pessoas e infectou outras cinquenta.

O mais curioso nessa triste história é que os jornalistas, artistas e políticos brasileiros que costumeiramente incensam o ditador cubano agora adotam um silêncio tão vergonhoso quanto obsequioso. Em outro vértice, o governo do PT, que sempre fala em direitos humanos, até então não se manifestou sobre o tema ou ofereceu ajuda aos “hermanos” de Havana, pois se assim o fizesse decretaria a falência de uma ideologia obsoleta e fracassada, que serve para encher os bolsos de uma minoria.