Dilma ignora PIB como medida de pujança do País, mas governo chinês preocupa-se com a economia

Dois lados – Apresentada ao eleitorado brasileiro como técnica competente e responsável pela gerência do governo do então presidente Luiz Inácio da Silva, a neopetista Dilma Vana Rousseff sabia que nada verdadeiros eram os salamaleques disparados apenas para garantir sua eleição e também estender por mais algum tempo o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores. A prova mais evidente de que Dilma é uma paraquedista em termos de gestão surgiu com a tese de que o PIB não serve como régua para medir a pujança de uma nação, contrariando a prática que prevalece em todo o planeta.

Que Dilma Rousseff é estreante no cargo e mal assessorada todos sabem, mas é no mínimo irresponsabilidade fazer declaração que avança na contramão da lógica. Como contraponto ao discurso da mandatária verde-loura, o governo da China, preocupado com a desaceleração da economia local, anunciou a redução de até 50% dos impostos incidentes sobre o lucro das empresas estrangeiras que atuam no país asiático. A medida visa atrair mais investimentos externos e estimular a economia chinesa, cuja oscilação tem preocupado sobremaneira muitas nações.

Enquanto se vale de discursos desconexos para ludibriar a porção incauta da opinião pública e justificar o péssimo desempenho do seu governo, Dilma reforça o fracasso da economia com declarações estapafúrdias, como a do PIB.

Provavelmente, a preocupação maior da presidente brasileira está focada no PIB da China, pois no caso de o país da Grande Muralha enfrentar uma turbulência econômica mais intensa algumas economias serão arrastadas para o furacão que poderá varrê-las do mapa com certa facilidade. O melhor que os palacianos têm a fazer no momento é assumir a própria incompetência, cessar os discursos ufanistas e trabalhar duro sem pensar em política, pois do contrário o Brasil é sério candidato a ser atingido por um eventual ciclone chinês.