Greve dos professores federais persiste e mostra a incompetência do candidato Fernando Haddad

Efeito devastador – Candidato imposto pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva para concorrer à prefeitura paulistana, o petista Fernando Haddad tem circulado pela maior cidade brasileira, a qual não conhece, como se fosse a derradeira solução para os problemas da capital dos paulistas. Ex-ministro da Educação, Haddad é o que pode se chamar de homenagem ao fracasso em termos de gestão pública.

No período em que esteve à frente da Educação, o então ministro foi alvejado por escândalos que comprometeram a credibilidade do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Falta de segurança nos processos de feitura e distribuição das provas permitiu o vazamento de questões, o que provocou um sem fim de problemas aos inscritos. Sem saber como explicar o fracasso, Fernando Haddad se valeu de conversa fiada, que como tal não convenceu.

A greve dos professores federais, que já dura dois meses e alcançou recorde de adesão, é outro legado de Fernando Haddad, o candidato que com as bênçãos do padrinho Lula conquistou o apoio de ninguém menos que o enrolado Paulo Salim Maluf.

Como o Brasil insiste em ser o país da piada pronta, a presidente Dilma Rousseff preferiu substituir Fernando Haddad por Aloizio Mercadante, que enquanto senador nada fez pelo estado de São Paulo. Enquanto engrossava as fileiras da oposição, Mercadante foi um ferrenho defensor dos trabalhadores, inclusive dos professores, aos quais hoje ele dá as costas.

Costurada com a companheira Miriam Belchior, ministra do Planejamento, a proposta de reajuste dos professores federais, que tem como base um plano de carreira, foi rejeitada solenemente pela categoria.

É preciso saber o que Lula pretende ao lançar um incompetente para comandar o cotidiano da sexta maior cidade do planeta.