Caixa registradora – Os Jogos Olímpicos possuem onze patrocinadores globais que desembolsam grandes quantias para terem suas marcas divulgadas no evento. Mas é preciso saber como funciona essa complexa operação de marketing movimenta milhões.
Cada categoria de produto ou serviço tem um “Top Sponsor”, que traduzindo para o português é o “patrocinador principal”. No caso dos refrigerantes, a marca “top” é a Coca-Cola, enquanto no campo dos televisores é a Panasonic. Cada empresa uma assina um contrato global com duração mínima de oito anos, ou seja, válido para duas edições dos Jogos Olímpicos.
O preço de cada cota é mantido sob sigilo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), mas, de acordo com a revista The Economist, no período 2009 -2012 o total arrecadado com a contribuição das onze empresas 2012 foi de US$ 957 milhões. A receita dos patrocinadores “top” subiu 10,5% no período. A empresa que mais cresceu nos últimos dez anos de patrocínio foi a administradora de cartões de crédito Visa, que desde 1998 registrou aumento de 24,2% em sua receita.
Um estudo conduzido pela Universidade de Columbia, em parceria com uma empresa de marketing esportivo, revelou que as companhias que investem em eventos esportivos costumam ter bons resultados. A avaliação contou com 51 marcas americanas que gastaram US$ 15 milhões no ramo e descobriram que obtiveram crescimento mais acelerado (entre 6,5% e 7,8% ao ano). E os patrocinadores “top” (16 marcas no total), que gastaram em média US$ 160 milhões com patrocínios, registraram aumento de 22,1% por ano na receita líquida. (Do ucho.info com informações do AdNews)
