Jogo sujo na campanha do empacado Fernando Haddad reforça a tese de que o PT é uma quadrilha

Sem saída – Não se pode esperar que um ex-ministro da Educação seja educado, mas o mínimo que ele poderia ter é bom senso. Mas isso torna-se absolutamente inviável quando se trata de desespero dentro do PT. Imposto como candidato à prefeitura de São Paulo pelo arrogante Lula, o ex-ministro Fernando Haddad aceita que tentem reverter sua difícil situação com golpes baixos e sujos. Não se pode esperar qualquer tipo de atitude diferente por parte do PT, é verdade, mas em sã consciência nenhum eleitor quer para a sua cidade um prefeito acostumado a rapapés, por mais que o Brasil ainda seja uma república das bananas.

No site da candidatura de Fernando Haddad, o marqueteiro João Santana, acostumado a baixarias eleitorais, José Serra é retratado como vampiro, profeta do apocalipse e sósia do sr. Burns, o empresário ganancioso da série “Os Simpsons”. Em uma sequência de fotos, Serra é comparado a Adolf Hitler, com cenas do episódio da campanha de 2010 em que o tucano alegou ter sido atingido por um objeto atirado por militantes petistas. Em um vídeo, o rapper MC Mamuti 011 ergue o dedo médio ao ouvir o nome do candidato do PSDB e canta: “Cê [sic] tem nojo do nosso povo, num finge que não/Fácil querer ser bom moço perto da eleição”.

Enquanto o marqueteiro petista busca uma solução para tirar Fernando Haddad do atoleiro de campanha, essas ações apelativas servem de explicação para a situação de penúria vivida pela educação brasileira. E a maior e mais importante cidade brasileira não pode cair nas mãos desses saltimbancos, que insistem em dizer que o Mensalão do PT foi uma invencionice da imprensa e dos partidos de oposição.