Homenagem à mentira – Corrupção tornou-se algo tão comum e corriqueiro no País, que o brasileiro já enxerga uma virtude naquilo que deveria ser uma obrigação. Foi com base nessa teoria do absurdo que os marqueteiros de Fernando Haddad resolveram explorar o fato de o candidato petista à prefeitura paulistana não ter sido alvo de denúncias nos seis anos em que esteve à frente do Ministério da Educação.
Se por um lado os companheiros de campanha entendem que isso é um troféu, por outro Haddad cumpriu sua obrigação de homem público de maneira rasa, pois integrou e endossou o mais corrupto governo de todos os tempos. Como se fosse pouco, Fernando Haddad conta com o apoio político do comandante de uma impressionante tropa de corruptos, o farsante Luiz Inácio da Silva.
Eleição, como se sabe, é a arte de enganar o eleitorado com mentiras esculpidas a cinzel e prometer o impossível. Contundo, a desfaçatez toma conta da campanha de Fernando Haddad quando seus marqueteiros insistem em afirmar que o candidato do PT, enquanto ministro, atuou com garra e competência. Mentir tornou-se uma reconhecida vocação dos petistas, mas fosse Haddad um político com garra e competência a greve dos professores das universidades federais jamais teria começado. De igual modo os escândalos envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não teriam acontecido.
Lula, mitômano como sempre, continua afirmando que Fernando Haddad foi o melhor ministro da Educação que o País já teve e será o melhor prefeito da cidade de São Paulo. Emocionados, os paulistanos agradecem a Lula por sua oferta, mas esse tipo de político não cabe na sexta maior cidade do planeta. Que o ex-metalúrgico e seu candidato-marionete partam para enganar em outras freguesias.