Vergonha oficial – Luiz Inácio da Silva, o embusteiro Lula, é um exemplo de estadista. Assim definiu a presidente Dilma Rousseff, ao rebater ao rebater críticas de Fernando Henrique Cardoso, que em artigo citou a herança maldita deixada pelo ex-metalúrgico. Como se sabe, petistas são emissários do Criador e contra eles nada pode existir. Essa aura divina que campeia nas hostes petistas é desmentida diariamente por fatos inquestionáveis.
Enquanto digere a desnecessária decisão de contestar FHC, pois contra fatos não há argumentos, Dilma é obrigada a enfrentar uma nova pesquisa que escancara a maldição do espólio de Lula, responsável pela chegada da neopetista ao principal gabinete do Palácio do Planalto.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica em agosto subiu em quinze das dezessete capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas em Florianópolis (10,92%), Curitiba (4,69%) e Rio de Janeiro (4,09%). As cidades de Natal e Belo Horizonte apresentaram recuo de 1,64% e 0,66%, respectivamente.
Pelo segundo mês consecutivo, a capital gaúcha, Porto Alegre, teve o maior valor para a cesta básica, que custa R$ 308,27, seguido de São Paulo, com R$ 306,02, e Rio de Janeiro, com R$ 302,52. Os menores valores médios foram observados em Aracaju, de R$ 212,99, Salvador, de R$ 225,23, e João Pessoa, de R$ 233,36.
Alta acumulada
No acumulado do ano até agosto, todas as capitais apresentam alta nos preços médios dos alimentos, sendo que em 11 delas foi registrada variação acima de 10%. Os aumentos mais significativos foram verificados em Aracaju (16,89%), Rio de Janeiro (15,07%) e Brasília (14,77%).
Nos últimos doze meses, de setembro de 2011 a agosto deste ano, o custo médio da cesta também aumentou fortemente em todas as capitais pesquisadas, com destaque para Vitória (19,64%), Rio de Janeiro (19,53%) e Fortaleza (19,22%). Os menores aumentos foram verificados em Salvador (7,59%), Natal (9,85%) e Belém (11,32%).
Salário mínimo vergonhoso
Considerando que o preço médio da cesta básica é de R$ 268,74 e que o salário mínimo atual vale irrisórios R$ 622, um trabalhador precisa desembolsar 43,21% de sua renda mensal para adquirir o que um governo de nababos considera como sendo ideal em termos de alimentação.
O mesmo Dieese aponta que o salário mínimo ideal, capaz de suprir as necessidades básicas de cada brasileiro, em agosto, deveria ser R$ 2.589,78. Durante os ruidosos anos de oposição, a cúpula do Partido dos Trabalhadores sempre usou os números do Dieese para protestar contar o pífio valor do salário mínimo, que no governo do PT vale vergonhosos 24% do valor ideal.
É por fatos incontestes como esse que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva é incensado pela companheira Dilma Rousseff, que garante nada existir de maldito no espólio do antecessor. Enfim…