Derrota para o Vasco leva a diretoria do Palmeiras a discutir a demissão de Luiz Felipe Scolari

Situação difícil – Vice-lanterna do Campeonato Brasileiro e sem vencer a quatorze partidas, o Palmeiras mergulhou ainda mais na crise ao perder por 3 gols a 1 para o Clube de Regatas Vasco da Gama. À frente no placar da partida disputada na noite de quarta-feira (12) em São Januário, no Rio de Janeiro, o Verdão conseguiu a proeza de mais uma vez perder, o que provocou ruidosos e ofensivos protestos das torcidas organizadas, que anteriormente haviam decretado trégua até o confronto com o Corinthians, que acontece no próximo domingo, no Pacaembu.

Com a derrota para o Vasco, a crise palmeirense chegou às alturas, obrigando a diretoria do clube a acionar um sistema especial de segurança para a chegada dos jogadores no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (12). Um ônibus do Palmeiras entrou na pista do aeródromo paulistano e levou a delegação, visivelmente abatida.

Com inegável história de vitórias e sucessos, o Palmeiras pode anunciar nas próximas horas a saída de Luiz Felipe Scolari, um dos melhores técnicos de futebol do planeta. A ideia da diretoria alviverde é provocar um choque no elenco, na esperança de reverter a péssima situação da equipe, que por enquanto corre o risco de ser rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro. Diferentemente do que pensam os cartolas do Palmeiras, o problema não está no comando técnico da equipe, mas na qualidade mediana de seus jogadores. Outro fator preponderante para crise palmeirense é, a exemplo do que ocorre em outros conhecidos clubes do País, é a incompetência dos dirigentes.

Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo, presidente e diretor de futebol do Palmeiras, respectivamente, comandam logo mais reunião para decidir o futuro de Felipão, técnico com currículo incontestável e conhecida ligação com o clube. Entre os nomes sondados para substituir Scolari estão os de Celso Roth, Emerson Leão e Gilson Kleina. No caso de Luiz Felipe Scolari ser demitido, a diretoria do clube repetirá o que é lugar comum no futebol brasileiro. O sacrifício do comandante, pois os cartolas não têm coragem suficiente para demitir jogadores inúteis.