Insegurança pública no RJ leva jornalistas a frequentarem curso para quem atua em área de risco

Faroeste tupiniquim – Cantada e conhecida mundialmente como Cidade Maravilhosa e principal cartão postal brasileiro, a capital fluminense está se transformando em obra do descaso das autoridades. Uma das principais mazelas do Rio de Janeiro, a insegurança pública, recheia diariamente o noticiário verde-louro, repetindo o que ocorre em outras cidades do País.

Tão logo assumiu seu primeiro mandato como governador, em 2006, o irresponsável Sérgio Cabral Filho (PMDB) disse que naquele momento estava decretado o fim do crime organizado no Rio de Janeiro. Seis anos se passaram e a bandidagem continua dando o tom do cotidiano na seara do Cristo Redentor.

Ano e meio mais tarde, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos, Cabral Filho endossou silenciosamente a afirmação do messiânico Lula, que garantiu que o Rio, encerrado o evento esportivo, teria o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Cinco anos se passaram e a bandidagem continua dando o tom do cotidiano no território que margeia a bela Baía da Guanabara.

Gazeteiro conhecido, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que ora tenta a reeleição, usou da bazófia ao desafiar a cidade de São Paulo durante a disputa pela sede provisória da FIFA durante a Copa do Mundo de 2014. Ao lado do presidente da FIFA, Joseph Blatter, o alcaide carioca, ao fazer referência às belezas naturais da cidade, disparou: “É chinelada na paulistada. Mostra a vista panorâmica do Rio, é humilhante. Vão levar o que para São Paulo?”. Acontece que o viés pródigo da natureza não inibe a ousadia da bandidagem, que no Rio continua dando o tom do cotidiano.

Para provar que essa tríade do mal (Lula, Cabral Filho e Paes) mente quando fala de segurança pública, alguns jornalistas que trabalham no Rio de Janeiro passaram, recentemente, por um treinamento de segurança criado especialmente para quem atua em áreas de risco, ministrado por dois ex-integrantes do exército britânico. Como disse certa vez o filósofo (sic) Luiz Inácio da Silva, “nunca antes na história deste país”.