Greve no Metrô de SP, a quatro dias das eleições, será decidida em assembleia pelos metroviários

Suspense vermelho – Metroviários de São Paulo decidem logo mais se cruzam os braços na quinta-feira (4), conforme antecipado pelo ucho.info na última semana. A Justiça do Trabalho determinou que a operação do Metrô seja mantida na totalidade nos horários de pico, além de 90% no restante do dia, mas os metroviários podem não acatar a ordem judicial, optando pelo pagamento de multa por dia de paralisação.

Os metroviários optaram pela greve como forma de pressionar o governo paulista a mudar as regras na participação dos lucros da empresa, mas trata-se de reivindicação que dispensa qualquer tipo de paralisação.

Considerando que a data-base da categoria é maio, a eventual greve deve ser considerada como estratégia chicaneira para prejudicar o tucano José Serra, candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo e que rivaliza com o petista Fernando Haddad o direito de passar para o segundo turno da disputa.

O Sindicato dos Metroviários, que negou qualquer cunho político-eleitoral na ameaça de greve, acena com a possibilidade de transferir a paralisação para daqui a vinte dias, mas a decisão será tomada pelos trabalhadores em assembleia marcada para a noite desta quarta-feira (3).

Não custa lembrar que recentemente o abusado Luiz Inácio da Silva afirmou que, se necessário, “morderia a canela” dos adversários para fazer de Fernando Haddad o próximo prefeito da capital dos paulistas. Como a extensa maioria do povo brasileiro já sabe que Lula é desprovido de escrúpulos, até o próximo domingo (7), quando acontecem as eleições municipais, muitas surpresas desagradáveis podem acontecer.