Comunista de boteco, Lula destila sua pequenez política ao participar de comício do dependente Haddad

(Foto: Germano Assad - G1)
Fim de linha – Gazeteiro conhecido, Lula sempre convenceu as grandes massas com discursos populistas e desqualificados, típico de quem só sabe vencer na gritaria e na base do jogo sujo. Como se o Brasil desconhecesse seu modo de agir, o ex-metalúrgico participou nesta sexta-feira (5) de comício de Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura de São Paulo.

Em discurso na Praça da Sé, região central da capital paulista, Lula, que falou durante poucos minutos, afirmou ser esta a eleição a mais difícil de todas que enfrentou. Provavelmente porque os paulistanos de bem já estão vacinados contra a sua fanfarrice, que em oito anos levou o Brasil ao caos. “Vocês sabem que estamos disputando uma eleição muito, muito delicada, acho que é a eleição mais complicada em São Paulo de todas que eu participo aqui há tantas e tantas décadas. Ou seja, há um embolamento, mas estou convencido de que o melhor vai ganhar”, disse o petista.

Acreditando ser a maior cidade brasileira um dos tantos botecos que frequentou ao longo da vida e sobre os quais esparramou seu comunismo larápio, Lula atacou o tucano José Serra, que na última pesquisa de intenção de voto apareceu empatado com Haddad, um “lulodependente” que não sabe se defender sozinho e precisa de proteção.

Em tom de provocação, o que nada acrescenta à democracia, Lula usou um episódio ocorrido na campanha presidencial de 2010 para estocar o adversário de sua cria político-eleitoral. “Eu só queria pedir o seguinte. A gente não pode nesses últimos dias enfrentar nenhuma provocação, porque nós sabemos que tem candidato aí que até bolinha de papel que alguém jogou na cabeça dele ele disse que foi uma agressão, tentou culpar o PT, então, por favor, nada de brincar de bolinha de papel, de bolinha de isopor, nas últimas 24 horas nem bolinha de sabão vocês podem fazer, porque o rapaz é frágil”, disse o ex-metalúrgico.

A sanha do PT para abocanhar o comando da cidade de São Paulo passa obrigatoriamente por um projeto totalitarista de poder, o qual Lula colocou em marcha a partir de 2003, mas, no atual momento, é a tábua de salvação de um partido político que cada vez mais é dragado pelas condenações decorrentes do julgamento do caso do mensalão, o maior escândalo de corrupção da história nacional.

Acusado por Marcos Valério de ter sido o chefe maior do esquema criminoso de compra de parlamentares (Mensalão do PT), Lula finge desconhecer o assunto, quando não afirma se tratar de um golpe orquestrado pelas elites, parte da imprensa e pelo Judiciário. Esse abusado senhor, que mescla oportunismo barato com ignorância torpe, mostra de maneira clara e indiscutível que o PT chegou ao seu limite, sendo o derretimento o próximo capítulo de uma ópera bufa que jamais poderia ter começado.

Acostumado a ser reverenciado na última década por aduladores remunerados e incautos que lhe concederam títulos e honrarias, Lula tem o direito constitucional da livre manifestação do pensamento, assim como os que dele discordam têm o dever de compreender os resultados de uma era marcada pela incompetência e gatunagem.

Por sua pujança e importância também no cenário internacional, a cidade de São Paulo não precisa de um prefeito teleguiado por alguém que faz do poder um puxadinho de fundo de quintal. Que Lula toque a vida de maneira circunspecta à própria insignificância, o que é difícil para um histriônico, antes que as garras da lei o alcancem no vácuo do mensalão. E PT saudações!