Sem rojões – A produção industrial brasileira cresceu, de julho a agosto deste ano, em nove dos quatorze locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta terça-feira (9), Goiás foi o estado com maior crescimento (10,3%). O aumento compensou parte da queda de 13,3% do mês anterior.
Outros cinco estados melhoraram a produção industrial acima da média nacional de 1,5%: Amazonas (7,6%), Rio Grande do Sul (4,8%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (3%) e São Paulo (2.7%). Três estados tiveram crescimento abaixo da média: Rio de Janeiro (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Bahia (0,1%). Contudo, quatro estados sofreram queda na produção no período: Espírito Santo (-2,4%), Ceará (-1,5%), Pará (-0,7%) e Pernambuco (-0,7%). No acumulado do ano, houve queda em nove locais e aumento em cinco. O destaque negativo foi o Amazonas (-7,2%) e o positivo, Goiás (5,3%).
Em comparação a 2011
Antes que o governo federal saia comemorando com a conhecida pirotecnia, importante é salientar que trata-se de um resultado isolado e que nos comparativos a situação da indústria continua preocupante. Em relação a agosto de 2011, quando a média nacional ficou em -2,0%, a produção industrial recuou em nove dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os estados do Paraná (-10,8%) e Espírito Santo (-7,5%), que, segundo o IBGE, foram “pressionados em grande parte pelo comportamento negativo na produção de livros e de caminhões, no primeiro local, e dos setores de metalurgia básica e extrativo, no segundo”.
Também foram registradas quedas na produção industrial no Pará (-5,7%), do Rio de Janeiro (-5,6%), de São Paulo (-4,6%), do Amazonas (-4,6%), do Ceará (-2,2%), de Santa Catarina (-2,2%) e do Rio Grande do Sul (-1,5%). No contraponto, os estados de Minas Gerais (4,6%), Goiás (3,7%), Bahia (3,4%), região Nordeste (1,7%) e Pernambuco (1,5%) apresentaram resultados positivos.
De janeiro a agosto
No ano, de janeiro a agosto, a queda na produção foi registrada em 9 locais, com destaque para Amazonas (-7,2%), Rio de Janeiro (-6,5%), Espírito Santo (-6,2%) e São Paulo (-5,6%), com recuos acima da média nacional (-3,4%). Goiás (5,3%), Pernambuco (3,8%), Bahia (3,1%), região Nordeste (2,2%) e Paraná (0,2%) tiveram resultados positivos.
Em doze meses
No índice acumulado nos últimos doze meses, oito dos quatorze locais tiveram queda na produção, com destaque Rio de Janeiro (-4,9%), São Paulo (-4,8%), Santa Catarina (-4,2%), Ceará (-3,6%) e Espírito Santo (-3,5%). Registraram aumento Goiás (7,0%), Paraná (3,9%) e Pernambuco (3,8%).
