Governo empurra os cidadãos ao consumismo, mas faz campanha para crianças consumirem menos

Fio trocado – Como se sabe, combinar o discurso não é o forte dos petistas, que pela primeira conseguiram mentir de forma uníssona ao criticarem as condenações decorrentes do julgamento do Mensalão do PT.

Quem se animou com essa sintonia discursiva dos barbudinhos deve perder as esperanças, pois as contradições voltaram à cena. Aproveitando do Dia da Criança, comemorado nesta sexta-feira (12), o Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha “Ganhou, Doou”, cujo objetivo é convencer os mais jovens a fugirem do consumo exagerado. A ação consiste em difundir a ideia de que um brinquedo que não é mais usado deve ser doado no momento em que um novo é comprado, mas também estimula o conceito do desapego e mostra que o acúmulo de coisas é desnecessário.

Como se sabe, o ser humano é reflexo daquilo que ele presencia dentro da própria casa, no convívio familiar. Considerando que desde a era Lula o governo federal tem empurrado o cidadão ao consumo exacerbado como forma de minimizar os efeitos da crise, não há como uma criança assimilar o conceito do consumo responsável se seus próprios pais se entregam ao consumismo. Em outro vértice deste cenário, que não é diferente, estão as empresas fabricantes de bens de consumo incentivando os incautos cidadãos a mergulharem no universo das compras.

Lamentavelmente, os terráqueos vivem atualmente sob a obrigação do ter, quando o melhor e mais coerente seria existir sob o manto do ser. No país onde os políticos envolvem-se cada vez mais em escândalos de corrupção para encurtar o caminho para o ter, não há como esperar que o governo aposte no ser. Sendo assim, a sociedade está fadada ao consumo exagerado, o que alimenta os cofres públicos e compensa de maneira mentirosa a mazelas do Estado, sempre inoperante e incompetente.

O mais triste é que o Brasil caminha aceleradamente para se transformar em uma nação de consumidores inveterados, mas fadada a ser órfã de pessoas que fazem a diferença. Eis o cenário ideal para se implantar uma ditadura civil.