Sinal de alerta – Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto continuam faltando com a verdade quando o assunto é economia. Muito longe dos que afirmam os palacianos, a economia brasileira caminha sobre um afiadíssimo fio de navalha. As autoridades econômicas do governo usam medidas pontuais e inócuas para mascarar a verdade, que não demora chega ao conhecimento do público.
Como se sabe, a inflação é o principal item da herança maldita deixada pelo messiânico Lula, algo que Dilma Rousseff nega com todas as letras, mas a situação pode piorar sobremaneira se mudanças estruturais não forem realizadas imediatamente. O controle da inflação tem se dado a partir de diversos pontos, sendo um deles a decisão palaciana de não aumentar os preços dos combustíveis.
Por mais de uma vez nos últimos meses, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, tem afirmado que é preciso reajustar os preços dos combustíveis, mas Dilma e seus assessores descartam tal possibilidade, pelo menos no curto prazo. Em recente encontro com o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidente da Petrobras informou que a empresa descartará alguns investimentos bilionários caso os preços dos combustíveis não sejam reajustados.
Mantega, que vem perdendo a guerra contra a crise econômica, disse que o conselho de administração da Petrobras não é o palco ideal para tratar do assunto. O ministro não descartou o aumento dos preços dos combustíveis, mas não informa data e muito menos percentuais. Enquanto isso, a Petrobras continua importando gasolina a preços exorbitantes e vendendo o produto no mercado interno de forma subsidiada. A resistência do Palácio do Planalto em relação aos preços dos combustíveis encontra explicação na dificuldade cada vez maior de manter a inflação sob controle. Como qualquer aumento dos preços dos combustíveis impactaria na inflação, o que colocaria o messianismo petista ao rés do chão, o governo prefere sangrar os cofres da petrolífera, que tem acionistas privados e minoritários.
Quando o ucho.info afirma que o governo do PT desconhece em todas as instâncias o significado da palavra “planejamento”, alguns esquerdistas mais afoitos tratam de nos atacar, algo que já se tornou corriqueiro. Sem qualquer preocupação, os jornalistas deste site entendem que quando uma notícia incomoda os donos do poder é porque estamos no caminho certo.
Pois bem, a questão dos preços dos combustíveis, em especial o da gasolina, poderia estar em situação menos grave se o então presidente Luiz Inácio da Silva não tivesse promovido uma enxurrada de carros no País. Por questões minimamente lógicas, quanto mais carros em circulação, mais combustível é necessário. E quem não produz é obrigado a comprar de quem tem, seja qual for o preço, pois do contrário a farsa oficial virá à tona.
Como disse certa vez o profético Lula, em um momento de filosofia de boteco, “nunca antes na história deste país”. Por causa de tão preciosa e boquirrota profecia, o brasileiro que se prepare para cinco décadas de esforços contínuos para reparar o estrago causado por um apedeuta que pensa que é um descendente de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa, e não consegue enxergar um palmo adiante do seu conhecido nariz de mitômano.
