Pane oficial – Com prejuízo estimado em R$ 10 milhões, a Azul Linhas Aéreas tem até a próxima sexta-feira (19) para detalhar ao Procon-SP as medidas adotadas para compensar os consumidores prejudicados com o fechamento do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Segundo mais importante terminal aéreo de cargas do País, Viracopos permaneceu fechado durante 45 horas em decorrência de um acidente com um avião cargueiro norte-americano. Sem qualquer tipo de equipamento que pudesse retirar o MD-11 da Centurion Cargo da única pista do aeroporto, a Infraero simplesmente suspendeu as operações de pouso e decolagem em Viracopos, o que patrocinou o cancelamento de 512 voos e prejudicou 40 mil passageiros.
Depois do estrago, a concessionária Aeroportos Brasil, vencedora do leilão do Aeroporto Internacional de Viracopos, anunciou que estuda a possibilidade de comprar um equipamento para resgate de aeronaves quebradas na pista, o recovery kit, que foi alugado da TAM.
O Procon-SP faz o seu papel ao questionar a Azul, mas deveria antes de qualquer medida acionar a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos brasileiros.
Quando o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, externou sua preocupação com a caótica situação dos aeroportos do País, o então presidente Lula, galhofeiro e deselegante como sempre, chamou de “idiota” o representante da entidade máxima do futebol mundial. O mais vexatório para os brasileiros é reconhecer que Jérôme Valcke está coberto de razão.
Ora, se não consegue administrar um aeroporto, o Partido dos Trabalhadores por certo fará uma enorme lambança na prefeitura de São Paulo, caso Fernando Haddad seja eleito.