Audácia sem fim – Depois de trocar seu apoio a Fernando Haddad pelo Ministério da Cultura, a petista Marta Suplicy abusou da verborragia, como sempre, e disse estar satisfeita com a derrota do tucano José Serra na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo. Ao chegar ao hotel localizado na região dos Jardins, a ministra declarou que “a derrota de Serra foi muito dura e merecida”.
“Tive de conviver muito tempo com as mentiras que ele falou do meu governo, com as inverdades, com as apropriações de coisas que eu fiz e que ele disse que eram dele. Foi muito difícil ter de conviver com tudo isso e não ter como fazer as pessoas acreditarem que ele não falava a verdade”, disse Marta.
Para reforçar a bazófia, a ministra disse aos jornalistas que muitos dos seus amigos militantes do PSDB não aprovaram o comportamento de Serra e que não votaram no tucano. “Eles disseram: eu sou do partido, mas desta vez não vou votar no Serra. Não dá” comentou Marta.
Na opinião de Marta Suplicy, a vitória do PT em São Paulo é do ex-presidente Lula e de Fernando Haddad, que, de acordo com a petista, mostrou-se competente durante a campanha. “Não é fácil competir com alguém tão ardiloso quanto Serra e com mais experiência. E ele se saiu muito bem”, disse.
Marta, como se sabe, ainda não digeriu a derrota para José Serra em 2004, quando ambos disputaram, em segundo turno, a prefeitura paulistana. Por conta desse episódio, a ex-prefeita continua destilando veneno na direção do tucano.
O que não se pode aceitar é esse comportamento de “boa moça” de Marta Suplicy, pois os paulistanos a conhecem bem e querem distância da sua arrogância e truculência.
Encomenda de dossiê
Em 2004, ainda no primeiro turno da eleição para a prefeitura de São Paulo, emissários petistas tentaram encomendar um dossiê contra Gilberto Kassab, à época candidato a vice na chapa de Serra. Os aloprados ofereceram R$ 100 mil pela papelada, mas saíram de mãos vazias.
Com a disputa indo para o segundo tempo, os mesmos emissários tentaram encomendar um dossiê contra José Serra. E na última tentativa os abusados ofereceram US$ 500 mil. Sem sucesso, os paladinos da moralidade partiram para o terrorismo contra aquele que não se rendeu ao pedido criminoso de uma legenda especializada em jogo rasteiro e corrupção desenfreada.