Escondendo a verdade – Decidido a reduzir as tarifas de energia elétrica em 2013, como forma de turbinar a economia, o governo da presidente Dilma Rousseff tentou antecipar a renovação dos contratos com as empresas do setor, as quais teriam direito a compensação financeira. Como a maioria dos contratos só vence a partir de 2015 e tem cláusula de renovação nos moldes atuais, algumas das geradoras de energia recusaram a oferta do governo.
Diante do impasse, o Palácio do Planalto acenou com um plano alternativo. O governo, por meio do Tesouro Nacional, injetaria dinheiro para aumentar o subsídio à redução das tarifas de energia.
Esse plano B do governo, que o ministro Guido Mantega (Fazenda) não descarta, é uma armadilha oficial, pois de um lado o cidadão pagará menos pela energia elétrica, mas de outro será prejudicado com o investimento do Tesouro, que é alimentado com o dinheiro do contribuinte.
A manobra palaciana para incentivar o desenvolvimento econômico é uma homenagem à utopia, uma vez que outros investimentos serão sacrificados para encobrir a conhecida incompetência do governo.
