Marcha à ré – O ano de 2010 chegava ao seu final, quando Guido Mantega, ministro da Fazenda, disse que a economia nacional cresceria na casa dos 5% e que o Brasil passaria ao largo da crise que teve como segundo nascedouro a União Europeia.
No final de 2011, a economia registrou crescimento de míseros 2,7%, sendo chamado inclusive de “pibinho”, mas Mantega garantiu que em 2012 tudo seria diferente e melhor. A profecia falhou novamente e a economia brasileira deve fechar o ano com crescimento de 1,5%, sendo que há quem aposte em crescimento menor. Mesmo assim, Guido Mantega disse que em 2013 o avanço do PI será de 4%. O melhor é esperar para conferir.
No biênio 2011-2012, ou seja, sob o comando de Dilma Rousseff, o crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nacional deverá ser de 2,1%, considerando a previsão de expansão da economia de 1,5% prevista para este ano.
Nos dois primeiros anos do primeiro e do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, essa média foi de, respectivamente, 3,4% e 5,6%. No caso dos governos de Fernando Henrique Cardoso, de 3,2% e 2,3%. Já no de Fernando Collor de Mello, ficou em 0,25%.
A situação deve piorar sobremaneira se o governo federal continuar insistindo na tese obsoleta fazer a economia crescer com base no consumo interno, o que já deu mostras de ser uma aposta totalmente equivocada.