Presidentes com amantes jamais foi uma grande novidade na conturbada história política brasileira

Bomba-relógio – A cada hora que passa aumentam em todo o País os rumores sobre a intensa intimidade entre o ex-presidente Luiz Inácio da Silva e Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência, em São Paulo, que pediu demissão do cargo após a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

De acordo com a PF, Rosemary de Noronha integrava uma quadrilha infiltrada na máquina federal para fraudar pareceres técnicos em favor de empresários que desejavam realizar negócios com o governo ou para outros fins.

Se Lula e Rosemary eram amantes, ou não, é um problema que deve ser tratado a três. Entre os dois e Dona Marisa Letícia, a nossa ex-primeira-dama. A intimidade entre ambos era tamanha, que Rosemary chamava Lula de “tio.

Pois bem, até nesse tipo de confusão o PT comete lambança, deixando digitais por todos os lados. Por outro lado, o Brasil tem na sua história ex-presidentes que tiveram amantes, mas foram discretos.

Um deles, em viagem ao exterior, escalou na comitiva uma jornalista, sua amante de longa data. Para entrar na suíte do presidente sem ser flagrada pelas câmeras de segurança do hotel, a jornalista-amante foi colocada na parte inferior do carrinho usado por garçons para levar comida aos hóspedes em seus aposentos. Como o carrinho estava coberto por uma elegante toalha branca, a jornalista, de porte pequeno, não foi flagrada pelas câmeras de segurança e passou a noite com o presidente. E para sair pela manhã foi utilizada a mesma estratégia.

Esse pulo do gato se repetiu várias vezes e à época os jornalistas que cobriam o cotidiano do Palácio do Planalto batizaram a tramoia de “Operação Padrão”.