Baile do adeus – Desde que assumiu o comando da CBF no lugar do polêmico e enrolado Ricardo Terra Teixeira, José Maria Marin nunca se entendeu com Andrés Sanchez, que foi chamado pelo antecessor para assumir o cargo de diretor de seleções. No momento em que mudou o nome do cargo para “coordenador de seleção”, Marin buscou se livrar de Sanchez e colocar no lugar algum técnico de futebol, que provavelmente será Carlos Alberto Parreira, tetracampeão mundial em 1994, nos Estados Unidos.
Após discordar da demissão de Mano Menezes do comando técnico da seleção brasileira, Andrés Sanchez, que foi presidente do Corinthians, fez críticas a José Maria Marin, que não gostou do que ouviu. Mesmo assim, Andrés deixou claro que deixaria o cargo, mas alguns integrantes da CBF convenceram-no a permanecer. Foi então que Andrés Sanchez disse que gostaria de fazer as pazes com a CBF.
Contudo, na manhã desta quarta-feira (28), Andrés Sanchez entregou sua carta de demissão na sede da CBF, no Rio de Janeiro, mas não consegui se encontrar com José Maria Mairn, que estava em São Paulo acompanhando os membros da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL) na visita às obras do estádio do Sport Clube Corinthians Paulista.
“Pensei que fosse encontrar o Marin aqui hoje”, disse Sanchez após entregar sua carta de demissão.