STF retoma a dosimetria das penas e João Paulo Cunha deve ser condenado a 12 anos de prisão

Cadeia nele – Na sessão desta quarta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal deve encerrar a fase de dosimetria das penas dos condenados no processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470), julgando os três últimos apenados: Roberto Jefferson, delator do esquema, deputado cassado e presidente nacional do PTB; Emerson Palmieri, ex-assessor e ex-tesoureiro do PTB; e João Paulo Cunha, deputado federal pelo PT, que à época do escândalo disse ter usado a dinheirama do mensalão para pagara faturas de uma empresa de televisão a cabo.

Mitômano conhecido a ponto de frequentar a Câmara dos Deputados e ao mesmo tempo cursar a faculdade de Direito em Osasco, o histriônico João Paulo Cunha, condenado por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva, deve ser condenado a aproximadamente doze anos de prisão, o que exige que a pena seja cumprida parcialmente em regime fechado.

Abusado e megalômano, João Paulo Cunha agora se faz de vítima e no último sábado (24), organizou em Osasco uma plenária, com a presença de José Genoino e José Dirceu, ocasião em que cobrou da militância petista que saia às ruas para fazer “o julgamento do julgamento do mensalão”.

Dirceu, Genoino e João Paulo são três abusados que desconhecem por completo co conjunto legal brasileiro, ou, então, já têm certeza que o Brasil se transformou em uma irreversível ditadura. Esse trio, juntamente com Delúbio Soares, deveria cumprir na integra as respectivas penas no regime fechado, pois a virulência do quarteto é um atentado contínuo à democracia.