Geraldo Alckmin tem falado muito, mas os criminosos continuam ganhando o jogo em São Paulo

Papo furado – Há algo desconexo na fala do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, ou, então, ele desconhece o real significado de violência urbana. A redução da criminalidade em todo o País depende da boa vontade do governo federal em patrulhar as fronteiras e impedir o tráfico de drogas e o contrabando de armas, mas a população do mais importante estado brasileiro não pode ficar esperando algo de positivo acontecer, enquanto morrem todos os dias pessoas às dúzias.

Quando a violência em São Paulo chegou a níveis alarmantes, Alckmin decidiu colocar a PM na favela do Paraisópolis, uma das maiores da capital paulista e reduto do traficante Piauí, integrante do PCC que ordenou a morte de policiais e acabou transferido para um presídio federal.

Não obstante, o governador resolveu trocar o comando da secretaria de Segurança Pública. Saiu Antonio Ferreira Pinto, entrou Fernando Grella Vieira, que tem um bom currículo, mas nenhuma experiência no combate ao crime. Mudou-se na sequência o comando das Polícias Civil e Militar.

Enquanto o Palácio dos Bandeirantes faz suas experiências na área da Segurança Pública, o crime organizado continua desafiando o Estado como um todo. Entre a noite de quinta-feira (29) e a madrugada desta sexta-feira (30), a Grande São Paulo registrou a terceira chacina em menos de uma semana.

Governador Geraldo Alckmin, até quando os paulistas terão de esperar por uma solução?